A discussão foi interessante, o sexo foi pensado como saúde e não como violência. Sexo que deve ocorrer entre iguais e não em uma relação de submissão e subjugação ao desejo do outro. Com isso, construímos uma cena de ligação baseada nessa discussão. Duas meninas ficaram responsáveis por trazer a música e a caixa de som no próximo encontro. O planejamento da reunião de pais também ficou para o próximo encontro após as gravações.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Encontro com as adolescentes da Associação Criança e Família.
A discussão foi interessante, o sexo foi pensado como saúde e não como violência. Sexo que deve ocorrer entre iguais e não em uma relação de submissão e subjugação ao desejo do outro. Com isso, construímos uma cena de ligação baseada nessa discussão. Duas meninas ficaram responsáveis por trazer a música e a caixa de som no próximo encontro. O planejamento da reunião de pais também ficou para o próximo encontro após as gravações.
sábado, 5 de novembro de 2011
5º encontro com as adolescentes
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Encontro com os idosos- 01.11.2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Encontro dos idosos com advogada
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Encontro com os idosos- 18.10.2011
Carolina Veras
Graduanda em Fisioterapia.
domingo, 23 de outubro de 2011
4 º encontro com as adolescentes - 20.10.2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
2ª SEMANA DE COLETA DE DADOS - 19-10-2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
3° ENCONTRO COM AS ADOLESCENTES - 13/10/2011
Estudante de Psicologia.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
SEGUNDO ENCONTRO COM O GRUPO DAS ADOLESCENTES 06/10/2011
Ao chegarmos à comunidade Alto do Cruzeiro, reencontramos as meninas, que estavam muito ansiosas, demonstrando muito entusiasmo com a nossa chegada. Algumas estiveram presentes no primeiro encontro não compareceram, enquanto outras estavam indo pela primeira vez. Por isso, pedimos as meninas que estavam no último encontro que explicassem o propósito do nosso trabalho. Para nossa felicidade, elas explicaram tudo com muitos detalhes, não só o nosso projeto, mas também um pouco das dinâmicas realizadas na semana anterior e significado de cada uma delas.
Passado este primeiro momento, sugerimos que as meninas escrevessem suas dúvidas sobre sexualidade, já que no encontro anterior foi acordado que começaríamos o documentário com as principais dúvidas sobre o que elas já tinham ouvido, visto, lido ou algo que elas gostariam de saber mais um pouco e nunca tiveram oportunidade de saber mais a fundo.
O propósito deste exercício era de ouvir as meninas, e fazer uma leitura de mundo dos seus conhecimentos prévios sobre o tema. A ideia da caixa de perguntas era de permitir uma maior liberdade as adolescentes para que elas perguntassem aquilo que quisessem sem a necessidade da identificação. Logo no início, houve uma pequena resistência das meninas em descreverem questionamentos sobre este tema, demonstrando que mesmo com toda a naturalidade que falamos de sexo, preservativos e etc, ainda existe um tabu em assumir que já tem certo conhecimento sobre o assunto.
No entanto, conseguimos contornar satisfatoriamente este primeiro desconforto. Pedimos que elas simplesmente escrevessem algo que mesmo se não fosse uma dúvida, elas achassem importante, que todas soubessem e frisamos a importância da informação e conhecimento sobre a sexualidade como um todo. Após as meninas relaxarem um pouco, todas escreveram suas dúvidas, demonstrando que elas entenderam o propósito da nossa dinâmica.
A partir disso, lemos todas as dúvidas e lançamos o desafio de como fazer toda aquela informação gerada se tornar cena do nosso documentário. As meninas sugeriram a seguinte cena: O final de uma aula onde a professora abriria espaço para as estudantes fazerem perguntas e neste momento cada uma faria uma pergunta. Achamos a ideia muito interessante e já a colocamos em ação. Foi proposto a divisão dos papéis, uma das meninas se voluntariou a ser as professora e as demais foram as estudantes. Após todas as perguntas, as meninas que sabiam responder iam respondendo as perguntas umas para as outras. As demais perguntas ficaram de ser respondidas na próxima “aula”, (próxima cena do documentário).
Depois da filmagem fizemos uma roda com as meninas e respondemos algumas dúvidas levantadas. Ficou decidido que traríamos mais informações no próximo encontro sobre todas as perguntas. Neste momento podemos perceber que as meninas já tinham ouvido falar de muitas doenças, mas não sabiam como se manifestava no organismo, apontaram AIDS como primeira doença conhecida.
Então começamos a descrever um pouco da sintomatologia das DST’s. Desconstruímos alguns preconceitos sobre o contágio das AIDS, falamos sobre a importância do exame preventivo, do planejamento familiar, enfim, este foi o momento em que mais nos aproximamos da realidade das meninas e tentamos de forma clara e através do diálogo construir e reconstruir importantes conceitos de saúde e cuidado que atravessam as vidas dessas adolescentes.
Para o próximo encontro, ficou combinado de concluímos esta etapa das perguntas e levarmos um atlas com algumas ilustrações das principais DST’s, algo que foi solicitado pelas meninas como forma de identificação, prevenção e prognóstico das doenças.
Emily Karle
Graduanda em Farmácia.
Camilla Veras
Ronaldo Santiago
Psicólogos em Formação
Encontro 31/08/ 2010 - Grupo IDOSOS
sábado, 1 de outubro de 2011
Primeiro Encontro com o grupo das adolescentes - 29/09/2011
Jéssica Ashour
Graduando Em Farmácia.
Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Reunião de pais na Associação da Criança e Familia.
Hoje foi realizada a primeira reunião com os pais das adolescentes do projeto Jovem em Ação da Associação da Criança e Família que atua através de nove sedes espalhadas pela região do Rio Sena. Estiveram presentes Elisson (Enfermeiro da Unidade), a Agente Comunitária Raimunda e os Estudantes Camilla, Gessica e Ronaldo. Juntamente com Mônica (coordenadora deste projeto) e Bernadete (presidente da associação) agendamos uma reunião com os pais das jovens para apresentar a nossa proposta para abordar a sexualidade com as adolescentes.
Após este momento, o tema sexualidade foi abordado de forma sutil, porém preciso, o que suscitou um debate muito enriquecedor e fluido entre o grupo. Foram levantadas muitas questões, desde a dificuldade dos pais em dialogar sobre esses temas com os filhos devido aos tabus e preconceitos socialmente construídos. Foi levantado também a importância da informação e da orientação provinda de fontes seguras no auxilio a proteção e da prevenção de gravidez e DSTs, assim como o auto-conhecimento das adolescentes e de uma maior segurança para tomar decisões conscientes. Tentamos desmistificar as crenças que muitas mães traziam de que abordar tais temas incentivariam suas filhas a iniciar a vida sexual. Trouxemos a perspectiva de que quando as informações são trabalhadas responsavelmente e com a participação dos atores envolvidos podem-se transformar em importantes fatores de proteção. Destacamos que a falta de diálogo e abertura acerca das questões que envolvem a sexualidade poderia ser fator de risco, uma vez que para ter sua necessidade de curiosidade saciada, as adolescentes poderiam buscar tais informações de fontes não seguras, assim como podem facilmente sofrer pressão dos parceiros que também não têm tais informações precisas.
Ronaldo Santiago
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Grupo de adolescentes e sexualidade
Ronaldo Santiago
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Reunião com agentes comunitárias de saúde
P.S: Djean
sábado, 7 de maio de 2011
As relações e a saúde: Proteção? Risco?
Uma senhora trazia em seu discurso que se preocupava muito com os filhos, mesmo estes sendo maiores de idade, que não dormia direito e que quando falava com eles não era ouvida, faziam pouco caso da sua preocupação. Deste ponto o grupo já se encontrava aquecido e a condução da atividade não era exclusiva nossa. O diálogo acontecia, as trocas de experiência, os conselhos eram atentamente ouvidos e vários elementos de risco e prevenção foram emergindo.
Um senhor trouxe a idéia que os conflitos nas relações podem ser evitados caso as pessoas tivessem cuidado com a forma que dialogam, o modo como transmitem a mensagem, e ilustrou com uma experiência dele na Unidade. Ao chegar para pedir uma informação, teve que lidar com a falta de simpatia de um funcionário no atendimento. O grupo todo estava atento ao que ele dizia, e muitos expressaram opinião semelhante àquele senhor. Nesse momento, o foco da discussão se modificou completamente, fugindo mais uma vez ao que tinha sido previsto por nós, mas nem por isso foi algo negativo. Entendemos que por ser um conflito compartilhado, poderia ser usado para ilustrar o tema. O senhor foi convidado a reproduzir a cena em quatro situações: como de fato aconteceu (ele como ele mesmo, depois como o funcionário), e como ele gostaria que tivesse acontecido (com a mesma troca de papéis).
Disso surgiu uma coisa importante: a senhora que participou da cena trouxe um elemento que nos chamou a atenção, relativo à informação que a população não tem sobre o que é uma emergência, para assim poder distinguir o serviço prestado pela Unidade e evitar essa falta de entendimento e melhor qualidade na atenção básica. Com isso que foi levantado vamos planejar como levar essa informação de forma clara e simples, a princípio com a ideia de fixar cartazes explicativos na Unidade.
O grupo foi retornando às discussões sobre família e aos poucos a discussão foi se dissipando. Ao fim, todos já estavam com aquela sede do próximo encontro, de ouvir, ser ouvido, de encontrar e partilhar.
- Quando será a próxima palestra?
- Não é palestra, gente... é roda de conversa (risos).
Gessica Aquino e Ronaldo Santiago
Psicólogos em Formação
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Atividade Conjunta
Na sexta feira (29 de abril) a tarde foi realizada uma atividade conjunta no auditório da faculddae De Odontologia- UFBA, tendo como público alvo todos os participantes do PET-UFBa. Infelizmente, devido a uma série de contratempos só estavam presentes da Unidade Alto do Cruzeiro eu: Joslene, a professora Ângela estava em viagem de trabalho e o preceptor Elisson. Esta atividade teve como objetivo apresentar três instituições da rede de apoio a pessoas vitimas da violência da cidade de salvador e região metropolitana.
A apresentação foi muito interessante, principalmente no final quando foi possível a participação da audiência, inclusive com depoimento que exemplificou as dificuldades para notificar e denunciar o abuso sexual contra a criança e adolescente.
A primeira instituição a ser apresentada foi o Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV)- Prevenção e Atenção a Mulheres em Situação de Violência, pela Dra. Suely Lobo. Este Centro de Referência se localiza na Estrada de São lázaro, n° 44 Federação, Telefones: 3235-4268/3117-6770. E de forma estratégica para ajudar no acolhimento às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência, sua estrutura física é de uma casa confortável, com ampla varanda e terrenos ao ar livre onde se realizam também as atividades terapêuticas. Oferece acompanhamento psicológico, jurídico. Quando identifica algum tipo de violência a criança e adolescente faz o encaminhamento para instituições específicas.
Tem como frentes de atuação:
Atenção- A mulher chega ao centro e é acolhida, sem agendamento, ela pode ir através de encaminhamento ou de forma espontânea. Não é necessário ter dado quixa da violência sofrida na delegacia de polícia.
prevenção
Articulação em rede- que consiste em participação de reuniões com diversas outras instituições que estão envolvidas na rede de atendimento e proteção as vitimas de violência.
A segunda instituição foi o CRADIS- Centro estadual de atenção ao adolescente Isabel Souto, apresentado por Helionora. Este centro está localizado em frente a praia da paciência no Rio Vermelho ( 3117-6729), pode ser agendado visita institucional, que ocorre as quartas-feiras pela manhã para conhecer a estrutura da unidade. Neste Centro são atendidos os/às adolescentes e suas famílias em situação de violência. Eles também estão desenvolvendo atividades de educação permanentes para profissionais de saúde e formação de multiplicadores jovens, além de desenvolver um projeto interno: cuidando dos cuidadores.
Atualmente iniciaram o atendimento ao agressor.
No dia 06 de maio ocorrerá no Instituto Anísio Teixeira- IAT uma vídeo conferencia para todo o estado da Bahia tendo como tema: violência do Adolescente e notificação. Esta vídeo- conferencia é aberta ao público.
A terceira e última instituição a ser apresentada foi o VIVER-Serviço de Atenção a Pessoas em Situação de Violência Sexual por Deborah Cohim. Este serviço é da Secretaria de segurança pública Viver oferece em sua sede, localizada no andar térreo do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), na Avenida Centenário, e outra unidade no Subúrbio Ferroviario em Periperi.
Neste serviço ocorre;
atendimento médico (inclusive com administração de medicamentos como antiretrovirrais, contraceptivo de emergência...)
Acompanhamento psicoterapêutico.
Acompanhamento jurídico
Dra. Débora chama atenção de que a violência sexual é uma violação de direito e que é previsto no código penal como crime, e como tal é obrigatório a denúncia em delegacias de polícia.
Apesar disso o VIVER atende as vitimas mesmo sem ter passado pela delegacia.
Ressalta também de que todo profissional que de alguma forma atende as vitimas de violência sexual, precisamos aprender e entender a ambigüidade que vive a vítima, como ela significa a violência sofrida, geralmente a vitima quer parar, bloquear a violência mais não quer ver o agressor ser punido, quando o agressor mantém relações afetivas com a vítima, é um ente querido, um marido, pai, tio, amigo....
o serviço especializado de assistentes sociais e psicólogos, além de médicos.
O VIVER não atende o agressor.
Na discussão final, mais uma vez foi chamada a atenção para:
1. A necessidade de notificar ao MS, e que não cabe ao profissional de saúde investigar a situação, assim nos casos e nas suspeitas de abuso sexual é obrigatório encaminhar a notificação.
2. E quando a vítima for uma criança ou adolescente é preciso informar legalmente ao conselho tutelar ou a DERCA- Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente, tendo o cuidado para não colocar a vítima em situação maior de vulnerabilidade.
3. Sair da nossa Imobilidade apesar de todos as dificuldades no enfrentamento desse problema, que perpassa desde os nossos receios pessoais, até as falhas da rede de apoio as pessoas vitimas de violência, em especial os conselhos tutelares. Podemos começar?
· Realizando a escuta cuidadosa e fazendo a orientação às vitimas de violência;
· Divulgando junto à população o trabalho das instituições dessa rede, que apesar das dificuldades operacionais, estão fazendo um importante trabalho a essas pessoas, chama atenção que a qualidade desse atendimento está diretamente relacionada ao comprometimento dos profissionais envolvidos com estes serviços.
. Implantando a notificação compulsória na unidade de saúde.
Após a atividade, eu e Elisson conversamos e achamos que precisamos iniciar uma discussão interna sobre a notificação e sobre a inserção de atividades ou estrategias de divulgação dessas instituições na comunidade de Alto do Cruzeiro, iniciando com os profissioanis que atuam na Unidade de saúde, achamos também que é importante agendarmos uma visita de um grupo, as dependencais dessas instituições com o objetivo de tirar dúvidas e principalmente estreitar laços, conversando com a Dra Debora sobre esta visita ao VIVER, ela disponibilizou os números dos telefones 3117-6702/6704 para agendarmos com Franciane uma visita.
A importância da divulgação dessas instituições se fortaleceu a partir do relato de que algumas mulheres procuram essas instituições após terem acesso a folders, inclusive uma delas encontrou um folder na sua caixa de correios, o que foi fundamental na sua decisão de romper com o ciclo de violência.
"Só existe opção quando se tem informação...Ninguém pode dizer que é livre para tomar o sorvete que quiser se conhecer apenas o sabor limão." Gilberto Diemnstein
E nós, o que mais podemos fazer diante da violência que nos envolve??