sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro dos idosos com advogada

No dia 13/09/2011, a advogada drª Karina, que trabalha com o direito do idosos no NUDH (Núcleo de Direitos Humanos) prestigiou o nosso encontro com sua presença, dialogando com os idosos sobre  os seus direitos e, principalmente, relatando histórias ocorridas na sua profissão. Esses relatos foram importantes para mostrar não só aos idosos mas a nós estudantes, que se cada um fizer sua parte, exigindo seus direitos ou denunciando a impunidade quando necessário, poderemos ter um país onde os idosos serão mais respeitados e amados.
As expressões de surpresa e admiração foram constantes durante o encontro, como se cada idoso pensasse: "Nossa, podemos lutar pelos nossos direitos!! isso é possível sim!!"
Após o diálogo com drª Karina, assistimos a cenas da novela Mulheres Apaixonadas, na qual um casal de idosos sofria rejeição por motoristas de ônibus que não paravam no ponto para apanhá-los.
O encontro foi finalizado com lanches e muitos agradecimentos.

Susanne Souza
Graduanda em Farmácia - UFBA

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Encontro com os idosos- 18.10.2011


A reunião do dia 18 de outubro com o grupo de idosos de Alto do cruzeiro focou na promoção do bem estar através de técnicas de massoterapia, realizada pelo massoterapeuta Ronaldo Santiago, também membro do PET Saúde.
As técnicas foram reproduzidas por cada um de nós em todos os idosos, com o auxilio de do profissional, que demonstrou e explicou os benefícios da massoterapia para melhora da qualidade de vida, por meio do alivio o estresse.
Tivemos uma resposta muito positiva do público que relatou terem esquecido os problemas naquele momento, devido ao relaxamento promovido. Era notória a satisfação do grupo e marcantes as frases ditas pelos idosos ao final do encontro, entre elas a de uma idosa que disparou: “Mãos de fada, mãos de fada! Que Maravilha essa massagem!” 
A intenção de trazer a massoterapia para o encontro era colocar em prática o tema promoção da saúde debatida na reunião anterior, através da tentativa de aliviar as tensões físicas e até mesmo emocionais que prejudicam a saúde e resultam numa queda da qualidade de vida, e também incentivamos o grupo de idosos para que eles ensinassem aos netos e filhos como fazer a massagem para que posteriormente eles pudessem receber.
O encontro terminou com uma deliciosa salada de frutas e um clima de confraternização entre os idosos e os membros do PET.

Carolina Veras
Graduanda em Fisioterapia.

domingo, 23 de outubro de 2011

4 º encontro com as adolescentes - 20.10.2011

No dia 20.10.2011 ocorreu o 4 º encontro com as adolescentes da Associação da Francesa. Demos continuidade ao planejado nos encontros anteriores e que trouxemos informações mais fundamentadas a respeito das principais dúvidas levantadas pelas meninas. A atividade começou com a exibição de dois curtas do Ministério da Saúde. O primeiro abordou questões a respeito do ficar, da primeira vez, da masturbação, dos métodos contraceptivos e da estrutura fisiológica dos órgãos sexuais femininos e masculinos, através de uma histórinha encenada por ex-atores da novela Malhação. No segundo curta selecionamos trechos que falavam sobre as DSTs e sua sintomatologia e também sobre o HIV/AIDS, explicando sua forma de transmissão, tratamento e os principais mitos relacionados ao contágio.

Depois da exibição dos filmes, as meninas fizeram algumas perguntas sobre o período menstrual, o período fértil, sobre as mudanças corporais e outras questões, que foram respondidas pelo grupo. Após este momento, foi proposto a construção de uma nova cena, porém as meninas estavam desaquecidas e demonstraram uma indisposição para atuar e criar. No entanto, isto foi resolvido quando de pé, elas próprias começaram a dar sugestões para a criação do cenário e do contexto em que se desenvolveria a história. Que seria: Uma festa do pijama na casa de uma delas. A história se passaria neste encontro de amigas que contariam umas as outras com quem tinha ficado, transado ou gostaria de transar e a partir de então tirariam dúvidas e trocavam informações como de fato um grupo de amigas. 

Após a entrada de uma das adolescentes, que é mais animada e acaba contagiando o grupo, as meninas aqueceram de fato e o ensaio fluiu de uma forma que tivemos que gravar. A conversa das meninas surpreendeu todo grupo porque elas extrapolaram assuntos que a gente nem tinha debatido. Foi muito rico, pois o bate-papo contemplou tanto a linguagem delas, como também temas como aborto,  perigo do uso de chás como método abortivo, uso de preservativos (inclusive o feminino, que nos comprometemos a trazer no próximo encontro), métodos contraceptivos, houve trocas de conselhos no sentido de alertar sobre as consequências de uma gravidez prematura e não planejada, tanto no sentindo de reforçar a importância do auto-cuidado e da valorização da mulher (quando elas diziam que tinham que levar a camisinha, que só transavam de camisinha e que se o cara não quisesse que e daria um fora nele). 

A hora do momento oficial de gravação ainda foi melhor, os diálogos estavam de fato naturais e parecia realmente um encontro de amigas. O que comprova que esta forma de transmissão de conhecimento, partindo da leitura de mundo e da valorização do saber prévio que as meninas possuem, colocando-as como ativas no processo e não apenas receptoras de informações, é mais do que eficaz. O conhecimento parece ser construído de forma a fazer sentido para a realidade das mesmas, se adequando ao cotidiano das meninas e sendo fixado a partir da linguagem que elas dominam, a linguagem própria da sua faixa-etária, do seu grupo sócio-econômico e cultural.

Transformar termos científicos em termos coloquiais e com funcionalidade prática, a partir de exemplos ilustrativos que tragam a sua própria realidade nos mostra que o conhecimento fica e é perpassado em forma de conselhos. Porque passa a fazer sentido. As informações são significadas e não apenas absorvidas. Assistir uma roda real de conversa entre as meninas é muito satisfatório e renova todas as energias, pois é o maior sinal de que mesmo com falhas estamos no caminho certo. 

Pode parecer utópico acreditar numa transformação geral da realidade do Alto do Cruzeiro, no que tange questões sobre sexualidade e os altos índices de gravidez prematura, aborto e DSTs, no entanto, é possível sim acreditar que estamos plantando sementes e produzindo futuras multiplicadoras. Esse é o resultado incomensurável de cada encontro com as adolescentes, esse resultado não é quantificável, é construido no dia-dia, no subjetivo, assim como as transformações mais estruturais que já ocorreram em nossa sociedade.


Camilla Veras
Psicóloga em Formação - UFBA

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

2ª SEMANA DE COLETA DE DADOS - 19-10-2011

Hoje foi o segundo dia da coleta de dados para a nossa pesquisa sobre a importência da sala de espera e satisfação dos usuários da unidade Alto do Cruzeiro. Assim que chegamos ao contrário da semana passada o posto estava muito movimentado, estava havendo uma Campanha de Avaliação Nutricional para as crianças, então conseguimos um bom número de questionários respondidos.
Pude notar que algumas pessoas se sentiram desconfiadas com o motivo daquelas perguntas, ou responderam com certo receio por ter funcionários do posto próximo ao local. Apesar disso algumas foram diretas e pude notar em suas respostas que elas sabiam exatamente do que precisavam, mas não sabiam a quem deveriam recorrer para deixar suas críticas. Ovi frases do tipo: "O atendimento é muito bom, mas acho que deveria ter uma sala separada para falar sobre saúde". "Queria receber informações sobre como devo usar o medicamento". "Quero saber meus direitos, por que aqui só tem o que eu devo fazer, e  meus direitos?"
No mais, foi isso, acho a coleta de dados está sendo ótima e os resultados vão ser mais ou menos o que esperávamos.

Larissa Santos - Graduanda em Nutrição - UFBA

Larissa Oliveira
Ana Paula
Pedro





quinta-feira, 13 de outubro de 2011

3° ENCONTRO COM AS ADOLESCENTES - 13/10/2011

Para o dia de hoje esperávamos o programado. Iríamos assistir um vídeo que traz informações sobre sexualidade, relacionamentos e DST’s, haveria uma diálogo acerca do que foi aprendido e partiríamos para a oficina que construiria a cena a ser gravada para o nosso documentário. Ao chegarmos, nos deparamos com  festividades. As meninas estavam se pintando, colocando fantasias, tudo num alto astral. Chegamos e nos inserimos naquela dinâmica inusitada. Ao que constava nas palavras do professor Saulo e da coordenadora Mônica, as meninas apresentariam uma dança para os pequenos da creche, assim como havíamos acordado em fazer. Foi uma festa! Os pequenos, bem pequenos, todos agitados, pulando, brincando, dançando. As meninas faziam filas para pintar toda aquela galerinha. A música começou e as meninas começaram a dançar. Uma linda apresentação. Ao fim, confirmamos a nossa presença no próximo encontro.

Ronaldo Santiago
Estudante de Psicologia.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SEGUNDO ENCONTRO COM O GRUPO DAS ADOLESCENTES 06/10/2011


Ao chegarmos à comunidade Alto do Cruzeiro, reencontramos as meninas, que estavam muito ansiosas, demonstrando muito entusiasmo com a nossa chegada. Algumas estiveram presentes no primeiro encontro não compareceram, enquanto outras estavam indo pela primeira vez. Por isso, pedimos as meninas que estavam no último encontro que explicassem o propósito do nosso trabalho. Para nossa felicidade, elas explicaram tudo com muitos detalhes, não só o nosso projeto, mas também um pouco das dinâmicas realizadas na semana anterior e significado de cada uma delas. 


Passado este primeiro momento, sugerimos que as meninas escrevessem suas dúvidas sobre sexualidade, já que no encontro anterior foi acordado que começaríamos o documentário com as principais dúvidas sobre  o que elas já tinham ouvido, visto, lido ou algo que elas gostariam de saber mais um pouco e nunca tiveram oportunidade de saber mais a fundo. 


O propósito deste exercício era de ouvir as meninas, e fazer uma leitura de mundo dos seus conhecimentos prévios sobre o tema. A ideia da caixa de perguntas era de permitir uma maior liberdade as adolescentes para que elas perguntassem aquilo que quisessem sem a necessidade da identificação. Logo no início, houve uma pequena resistência das meninas em descreverem questionamentos sobre este tema, demonstrando que mesmo com toda a naturalidade que falamos de sexo, preservativos e etc, ainda existe um tabu em assumir que já tem certo conhecimento sobre o assunto. 


No entanto, conseguimos contornar satisfatoriamente este primeiro desconforto. Pedimos que elas simplesmente escrevessem algo que mesmo se não fosse uma dúvida, elas achassem importante, que todas soubessem e frisamos a importância da informação e conhecimento sobre a sexualidade como um todo.  Após as meninas relaxarem um pouco, todas escreveram suas dúvidas, demonstrando que elas entenderam o propósito da nossa dinâmica. 


A partir disso, lemos todas as dúvidas e lançamos o desafio de como fazer toda aquela informação gerada se tornar cena do nosso documentário. As meninas sugeriram a seguinte cena: O final de uma aula onde a professora abriria espaço para as estudantes fazerem perguntas e neste momento cada uma faria uma pergunta. Achamos a ideia muito interessante e já a colocamos em ação. Foi proposto a divisão dos papéis, uma das meninas se voluntariou a ser as professora e as demais foram as estudantes. Após todas as perguntas, as meninas que sabiam responder  iam respondendo as perguntas umas para as outras. As demais perguntas ficaram de ser respondidas na próxima “aula”, (próxima cena do documentário).


Depois da filmagem fizemos uma roda com as meninas e respondemos algumas dúvidas levantadas. Ficou decidido que traríamos mais  informações no próximo encontro sobre todas as perguntas. Neste momento podemos perceber que as meninas já tinham ouvido falar de muitas doenças, mas não sabiam como se manifestava no organismo, apontaram AIDS como primeira doença conhecida.


Então começamos a descrever um pouco da sintomatologia das DST’s. Desconstruímos alguns preconceitos sobre o contágio das AIDS, falamos sobre a importância do exame preventivo, do planejamento familiar, enfim, este foi o momento em que mais nos aproximamos da realidade das meninas e tentamos de forma clara  e através do diálogo construir e reconstruir importantes conceitos de saúde e cuidado que atravessam as vidas dessas adolescentes. 


Para o próximo encontro, ficou combinado de concluímos esta etapa das perguntas e levarmos um atlas com algumas ilustrações das principais DST’s, algo que foi solicitado pelas meninas como forma de identificação, prevenção e prognóstico das doenças.


Emily Karle
Graduanda em Farmácia.


Camilla Veras
Ronaldo Santiago
Psicólogos em Formação

Encontro 31/08/ 2010 - Grupo IDOSOS

Depois de está a mais de um mês sem desenvolvermos encontro com os idosos, devido à greve das ACS, voltamos a nos encontrar com eles, mais uma vez um encontro muito gratificante, com entusiasmos e muitas trocas de experiência.

O encontro foi iniciou as 9:00 da manhã, com a aplicação de uma dinâmica, onde tinha como principal objetivo, a reintegração do grupo e trazer à tona lembranças de sentimos que seriam importantes na discussão.

A dinâmica se chamava teia de sentimentos , e pode-se se observar que os participantes tinham depoimentos parecidos, a dinâmica propunha que cada pessoa se identificasse com o nome e duas palavras , uma que significasse algo bom e outra que demonstrasse algo ruim, dentre os depoimentos a maioria deles diziam que não gostavam da palavra Morte, nem da palavra fofoca, e dentre as boas palavras a que mais foi destaque foi AMOR. Assim foi explicado no final que o objetivo da dinâmica era entender que nossos sentimentos sejam eles bons ou ruins sempre são compartilhados com alguém, e assim se formam as teias, dessa forma é importante saber que tudo que sentimentos reflete em alguém que está próximo ou até mesmo longe.

Após a dinâmica, foi explícito para os idosos o material conseguido no Ministério Público, Cartilha do idoso, onde constam de informações, como o direito dos idosos, bem como telefones úteis em caso de defesa do idoso.

A explanação a respeito desse material foi feito com apresentação de slides e posterior discussão. Em seguida apresentou-se um filme demonstrando uma família que havia exploração e desrespeito ao idoso, e também houve discussão do mesmo. Foi servido um lanche, e como toda vez, os agradecimentos deles, que realmente é a melhor parte, muito muito gratificante.

sábado, 1 de outubro de 2011

Primeiro Encontro com o grupo das adolescentes - 29/09/2011

Quando chegamos à comunidade Alto do Cruzeiro encontramos todo o nosso público, as adolescentes da comunidade reunidas juntamente com sua coordenadora, Mônica e seu professor de dança, Saulo.O clima era de descontração, mesmo que risos nervosos explodissem revelando um tanto de ansiedade ao que seria trabalhado. Iniciamos nosso encontro lançando uma pergunta, que era saber o nome delas, quem escolheu e o porquê. Foi um momento bastante descontraído onde ouvimos relatos diversos de como elas receberam seus nomes e de como se relacionavam com os seus significados.

Em seguida fizemos uma dinâmica bastante interessante com bombons, onde cada pessoa teria que pegar um bombom na mesa com os dois braços estirados e tentar abrir e comer sem sair dessa posição. A experiencia foi satisfatória a reação de todos que entenderam a essência da dinâmica em que cada pessoa tinha que auxiliar a outra para conseguir abrir e comer o bombom, no final da dinâmica discutimos a finalidade da mesma e logo em seguida elas nos propuseram a participar de outra dinâmica muito interessante também, cada pessoa tinha que dar a mão a outra que não tivesse ao seu lado formando uma verdadeira teia de aranha e fazendo jus como elas nomearam de dinâmica do nó, após todos estarem de mãos dadas o objetivo era desfazer os “nós” tentando abrir uma roda sendo que ninguém poderia soltar a mão do outro, demoramos alguns minutos para conseguir, mas conseguimos tirar todos os “nós” e formar um grande círculo.
Elas nos mostraram a importância desta dinâmica relacionando juntamente com a anterior de que não podemos viver sozinhos e que somos capazes de desatar os ‘nós” da nossa vida. Após  o final das dinâmicas iniciamos uma discussão onde propusemos a elas reuniões como esta, mas abordando o tema sexualidade e para concretizar esse trabalho um curta metragem produzido por elas (autoras, diretoras, atrizes, figurinistas e etc.), mas infelizmente algumas não foram de acordo, não deixaram claro o porque, mas com o decorrer da discussão conseguimos conquistar a confiança de uma que não havia concordado, restaram duas para que a decisão fosse unânime e acreditamos que conseguiremos conquistá-las também, sem, no entanto, coagi-las a seguir a n ossa proposta. O eixo central desse projeto é que ele seja construído pelo grupo e que a percepção norteadora seja fruto de todas elas. Finalizamos então o nosso encontro com um lanche oferecido por elas e saímos de lá cheios de expectativas para o próximo encontro.

Jéssica Ashour
Graduando Em Farmácia.
Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação.