terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jornal do PET Saúde



Oi colegas, estou disponibilizando o Jornal apresentado na amostra ontem. Lembrando da importância da adesão dos outros estudantes do PET para que este projeto tenha continuidade.

O objetivo principal deste jornal é promover a integração das equipes que atuam nestas unidades, permitindo uma comunicação entre elas, por meio da divulgação das atividades realizadas e de possíveis sugestões, assim como informar as ações desenvolvidas nos postos, aos seus respectivos usuários e aos outros estudantes e profissionais da UFBA não envolvidos neste programa.

Bom ai vai o link, para quem quiser baixá-lo e conferir matérias das unidades do Alto do Cruzeiro, FazendaCoutos II e III e de Vista Alegre.

Boa leitura,

http://www.4shared.com/document/BO1fdPsk/REVISTA_PET_saude_revisado_e_a.html?




quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nosso 1º Boletim Informativo



Nosso primeiro boletim informativo, apresentado na reunião geral do Pet - Saúde.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Varal dos sonhos



No dia 25/11, foi realizado o primeiro encontro da equipe do PET com o grupo de adolescentes do Alto do Cruzeiro, a atividade aconteceu numa sala de aula na creche da francesa. Participaram os estudantes Camilla, Raiana e Ronaldo, a preceptora Cleide e quatro ACS e 11 adolescentes.

Começamos a atividade de forma lúdica, com duas dinâmicas que visavam a integração e apresentação do grupo, algo que foi muito proveitoso, já que nos divertimos muito, sendo ainda fundamentais para a coesão do grupo e o aquecimento para o trabalho, que consistiu em uma roda de conversa sobre sonhos, perspectivas e projetos de vida.

Os adolescentes no primeiro momento desenharam ou escreveram os seus sonhos e depois compartilharam, ao mesmo tempo em que trocávamos informações e dialogávamos sobre as possibilidades de cada um daqueles projetos. Médica, enfermeira, cantor, jogadores de futebol, policiais foram desejos trazidos pelos jovens, que pareciam estar bem a vontade naquele encontro.

Após esta conversa, entregamos a eles um folheto ainda em construção com algumas informações que temos, a respeito de universidades públicas, cursos profissionalizantes, bolsas do governo e etc. Eles ficaram bastante interessados e confirmaram presença no próximo encontro, que ainda não foi marcado.

Esta atividade ocorreu da melhor forma possível, superando as expectativas de todo grupo, os adolescentes foram bastante receptivos, demonstraram gostar muito do trabalho e compartilharam muitas coisas com a gente, coisas em que podemos sim estar auxiliando, pelo fato de estarmos no meio acadêmico, nem que seja com a mínima informação. Foi um encontro muito rico, muito engraçado, o que também fortaleceu a confiança e o vinculo para que os trabalhos posteriores ocorram da melhor maneira possível.

Camilla Veras
Graduanda em Psicologia - UFBA

domingo, 26 de setembro de 2010

Atividade na Escola Armando Carneiro (sexta-feira, 24/09/10)

Hoje, o grupo de sexta-feira iniciou as atividades na Escola Municipal Armando Carneiro, conforme combinamos com a direção na semana passada. A atividade é com a turma do 2º ano A. Iniciamos com uma dinâmica de apresentação em que cada criança pegava na caixinha o nome de um colega, então ela apresentava esse colega falando seu nome e do que ele gostava, se brincava com ele... Após isso fizemos a lista de acordos "Nossas regras" com o objetivo de juntos combinarmos o que é importante ser feito para que nossas atividades dêem certo. Nesse momento deu pra perceber que eles já falaram na escola sobre Bullying, porque quando um falava "não excluir o coleguinha da brincadeira", outro comentava "isso é bullying!". Depois, a proposta era expor algumas imagens através do projetor da escola, para discutirmos sobre as imagens (violência, drogas, família, respeito e paz), ao final eles escolheriam sobre qual desses temas gostariam de falar mais para nos organizarmos para a próxima semana, na hora não deu certo o uso do projetor e improvisamos colocando os temas no quadro e perguntamos para eles sobre qual gostariam de falar mais. A maioria escolheu falar sobre drogas. Agora nos organizaremos para ver a forma de abordar o tema já que são crianças de 7 a 10 anos.
A direção da escola mostrou-se interessada com a intervenção, até porque elas já têm referência do trabalho do PET por conta do trabalho que o outro grupo tem feito lá. E quanto a turma, também foi receptiva e participativa. Foi muito bom, ficamos com boas expectativas.

Izadora Miranda (Fonoaudiologia)

sábado, 25 de setembro de 2010

Início das atividades na Armando Carneiro - 2º ano

Foi simplesmente DI-VI-NO!!!! =)
Os meninos nos receberam com uma linda empolgação, dando boas vindas aos novos visitantes!

Eles participaram da nossa dinâmica (que consistia em fazer um desenho do que mais gostava e dizer o porque de tê-lo desenhado).

Fizeram fila para poder explicar seus desenhos. Foi lindo!

Ganhamos cartinhas com corações, desenhos de bonquinhos (supomos que tenha sido a gente - rs) e muitos abraços e beijos.

Eles são agitados (e isso é natural da idade), mas são ótimos para se trabalharem (pelo menos, foi a 1ª impressão).

Bem, depois de tudo isso, fiquei pensando o por quê de tantas divergências (me referindo à Lindembergue), em lugares tão pertinhos: ambas são escolas públicas (sendo uma do governo e uma municipal), ambas lidam com o mesmo perfil socioeconômico, mas ambas são totalmente diferentes no conceito de educar e dar aulas (que no caso, nem ocorre na 1ª escola trabalhada).

Não sei o porque dessas coisas, mas asseguro de que foi bastante gratificante ter realizado um trabalho nessa escola.

Bem, esse é o meu comentário (Letícia Pereira).

--------------------------------------------------------------------------------------------

Olá, petianos!

Nesta ultima quarta-feira demos inicio as atividades com os meninos do segundo ano da escola Armando. Fomos recebimos com uma mensagem de boas-vindas em coro. Lindo!!! Então, neste clima alegre realizamos a atividade programada. Recebemos muitos carinhos daquelas crianças (precisavamos disso), tenho a impressão que apredemos mais com eles do que eles conosco. A cada sorriso, beijo, abraço meu coração se enchia de esperança, esperança de criar raizes profundas de bom valores e sentimentos naqueles meninos. Bom, resumido foi EXTREMAMENTE GRATIFICANTE!!!!!!

Olívia Azevedo :)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

09 de setembro de 2010

A atividade prevista para o dia 09 de setembro na escola Armando Carneiro da Rocha envolvia toda a escola, juntamente com os pais das crianças, num evento promovido pela gestão escolar e que, a pedido, faríamos uma atividade para trabalhar a questão da violência. A sugestão da diretora era que palestrássemos sobre o tema. Nos preparamos e fomos em frente. No horário marcado estávamos lá e para a nossa surpresa a atividade não era bem o que estávamos esperando. Ocorria um bazar na escola e os pais iam esporadicamente visitar a escola. O nosso trabalho seria com todos os estudantes da escola, cento e vinte menino e meninas. Passado a surpresa, arregaçamos as mangas e partimos para a improvisação, cortamos os papéis, compramos as pipocas e quando a atividade deu início dividimos os estudantes em vários grupos. Demos temas para eles como: escola, saúde, projeto de vida etc, e pedimos para que retratassem o que temos e o que queremos, a partir dos temas apresentados. Houve muita brincadeira e como sempre aproveitamos para, no andar do fazer que os envolvia, estabelecer vínculos e apreender a dinâmica de relacionamentos dos quais eles estavam envolvidos. Ao fim da atividade houve uma série de apresentações onde os estudantes falavam sobre o que desenharam, pintaram, escreveram e discutiram.
Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação (UFBA)

sábado, 4 de setembro de 2010

Atividade na escola Armando Carneiro da Rocha

Foi realizada no dia 02/09 (quinta-feira) a quarta atividade na escola Armando Carneiro da Rocha, participaram da atividade os estudantes Camilla, Ronaldo, Raiana, Uesley, Dejean, as preceptoras Roberta e Cleide e as tutoras Angêla e Josleine. Dessa vez fizemos o trabalho com a turma do 5º ano (uma turma menos numerosa e com alunos mais velhos). O trabalho tinha por objetivo aguçar a percepção dos pequenos estudantes, com o intuito de desenvolver dinamicamente uma concepção crítica acerca de temas que permeiam a realidade que os cercam. Fizemos algumas dinâmicas de apresentação que traziam a questão da solidariedade para o alcance dos objetivos propostos (seja para girar a roda ou comer o chocolate), na intenção que tais conceitos pudessem tomar corpo na reflexão da turma. Posteriormente passamos o curta metragem "O xadres das Cores" que prendeu bastante a atenção dos estudantes, que após a exibição do filme teceram comentários e reflexões muito coerentes e relevantes a respeito das temáticas ali suscitadas, como violência, preconceito, dignidade, discriminação, entre outras. Por fim, solicitamos que eles fizessem uma redação a respeito das suas percepções sobre o filme e a melhor redação ganhariam um prêmio como recompensa.
Camilla Veras
Ronaldo Santiago
Psicólogos em Formação (UFBA)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Segunda semana na Escola Estadual Sara Vitória de Mello Kértz

No dia 27 de agosto (última sexta-feira) foi a nossa segunda semana na escola Sara Vitória. Estavam lá: Izadora, Sara, Gleidson, Elissom e depois chegaram as AC's Rosália, Cris e Rose. Dentre os temas sugeridos para a turma na semana passada - Violência, Drogas e Sexualidade- 11 escolheram drogas; 7, violência e 3, sexualidade. Algumas perguntas que eles colocaram sobre o tema foram: o que são as drogas? o que elas fazem com o nosso corpo? as drogas matam? Com isso, planejamos nossa intervenção a fim de, de forma dinâmica tentar responder às perguntas e levar aspectos interessantes sobre o tema.

Levamos um cartaz com os compromissos que estabelecemos na semana passada e outro cartaz com os papéis das perguntas que eles escreveram. Levamos dois filmes curtos, um sobre o que as drogas fazem no corpo humano e outro tratando as drogas no âmbito social. Planejamos colocar primeiro o vídeo que tratava das drogas no âmbito social para depois discutirmos sobre um tema, para essa discussão faríamos uma roda e seria jogado um barbante na mão de alguém, quando essa pessoa terminasse de falar jogaria o barbante para outra pessoa (de preferência que tivesse longe), com isso formaria uma "rede", para no final falarmos sobre a importância de juntos buscarmos aprender sobre as coisas, que ligados pode-se mudar as coisas; depois disso seria passado o video sobre o que as drogas fazem com o corpo para tirar as dúvidas colocadas. Após isso combinaríamos a oficina de cartazes para a próxima semana. Infelizmente não conseguimos expor os vídeos logo no início como planejamos... PAra que os vídeos fossem passados na TV da escola teria que estar em um outro formato. Assim, o professor que já tinha cedido a aula, foi tentar resolver o problema trazendo um notebook e projetor mas também não deu certo; então ele e Gleidson foram na sala de professores converter o arquivo. Enquanto isso ficamos na sala, acabamos dividindo a sala em 4 grupos: dos cartazes, do hip-hop, da peça e dos desenhos. Isso porque perguntamos para eles o que gostariam de fazer pra expor sobre o tema. Então a turma ficou assim dividida só que deu o horário do intervalo e depois eles não teriam aula. Ficou pra eles voltarem se quisessem. Ficamos na sala durante o intervalo esperando e para a nossa surpresa a maior parte voltou! Então conversamos sobre as perguntas que eles fizeram, eles se colocaram, falaram o que achavam, foi um momento muito bom. Depois conseguimos passar só o vídeo que falava sobre o quê as drogas fazem no nosso corpo, que eles prestaram atenção. O outro vídeo ficou para a próxima semana.

Enfim, mesmo com contratempos conseguimos levar o tema, eles terem voltado depois do intervalo mostra que estavam interessados. Vamos organizar para que tudo dê certo no próximo encontro.


Izadora Miranda.
Estudante do curso de Fonoaudiologia.

sábado, 28 de agosto de 2010

Atividade na escola Armando Carneiro da Rocha

Foi realizada no dia 26/08 (quinta-feira) a terceira atividade na escola Armando Carneiro da Rocha, participaram da atividade os alunos Camilla, Ronaldo e Raiana, as preceptoras Roberta e Cleide, uma AC e o mais novo petiano, Uesley. A atividade anteriormente planejada (uma peça), que pretendia abordar o tema da violência, especificamente a que acontece na sala de aula, de um modo com que os estudantes pudessem se identificar e se senssibilizar precisou ser cancelada devido a um contratempo intra-classe que encontramos. Assim que chegamos à escola e nos apresentamos na sala, havia um clima de tensão. O que constava era que a turma não se comportara muito bem, sendo um dos meninos penalizados pelo seu compotamento. Não havia como ignorar tal fato e apenas apresentar a representação cênica. Não encontravamos clima e mesmo que contornassemos a situação estariamos indo de encontro com o tipo de trabalho que estamos dispostos a realizar. Precisavamos abordar a violência no seu aspécto fenomenológico, ou seja, sair da abstração e enfrentar os fatores concretos, assim como a experiência nos apresenta. Devido a isso, resolvemos modificar o formato do nosso trabalho e batemos um papo a respeito da violência no âmbito escolar, tentando sempre de maneira sutil abordar os fatores que levaram a turma ao estado de tensão. A discussão rendeu algumas análises, apesar dos alunos estarem bastante inquietos. Foi possivel perceber que eles sabem e compreendem muito bem a respeito do tema teoricamente, porém práticam esse tipo de violência muitas vezes de forma insconsicente, o que demonstra que é um trabalho que deve ser feito principalmente com os educadores tanto no âmbito familiar como no institucional, afim de amenizar essa cultura da violência, já tão enraizada no cotidiano daquelas crianças. Alguns deles alegavam que praticavam a violência muito em função das provocações que sofriam, numa reprodução prática de um ditado popular que diz: "não leve desaforo para casa, não fique apanhado". Mas as esperanças continuam. Podemos notar que o vínculo estabelecido no primeiro encontro tem se fortalecido a cada encontro e esperamos representar boas referencias na vida dessas crianças no que tange a superação dessa cultura da violência.
Camila Veras
Ronaldo Santiago
Psicólogos em Formação (UFBA)

domingo, 22 de agosto de 2010

Atividade na Escola Estadual Sara Valéria Kértesz

Depois de tantos contratempos, em fim foi possível realizar a primeira intervenção na Escola Estadual Sara Kértesz. Participaram desta atividade as AC's Cristina, Rose e Rosália, além das estudantes Sara e Izadora.
Para este primeiro momento, realizou-se uma dinâmica de apresentação, na qual os alunos deveriam dizer seus nomes e algo que os interessasse, surgiram diferentes coisas, como: animais, frutas, conversar, futebol, hip hop e etc. Assim, conhecemos um pouco mais sobre cada um.
O comportamento da turma nos surpreendeu positivamente, foram bastante participativos e respeitadores, sabendo o momento de ouvir e de falar. Antes de iniciar a atividade proposta, estabelecemos alguns compromissos que deverão ser seguidos nos próximos encontros, como respeito, paciência, participação, entre outros, sugeridos pelos próprios alunos.
Em seguida, colocamos no quadro algumas sugestões de temas para trabalharmos nos próximos encontros, os alunos deveriam escrever em um pedaço de papel, que lhes foi entregue, qual dos temas eles preferiam, além disso colocariam uma pergunta a cerca do tema escolhido. A maioria dos alunos escolheu o tema "drogas", em segundo lugar "violência" e por último "sexualidade".
Aparentemente os alunos ficaram com boas expectativas em relação as nossas atividades, quando perguntamos o que esperam desses encontros, em geral, eles responderam que acham que será divertido e aprenderão coisas novas. Ou seja, eles estão bem receptivos para a nossa atuação e devemos aproveitar este espaço.

Sara Rangel
Estudante do Curso de Fonoaudiologia

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O que é violência?

Hoje foi a segunda atividade realizada na escola Armando Carneiro da Rocha com a turma do 4º ano. O tema escolhido para darmos inicio ao trabalho foi Violência, uma vez que este obteve destaque no discurso e nas dúvidas colhidas entre os estudantes no ultimo encontro que promovemos. Nós dividimos a classe em três grupos, coordenados por dois membros para cada grupo. Presentes estavam Camilla, Ronaldo, Raiana, Cleide, Roberta e Cristina e em formato dialético retratamos o tema.

Foi abordado os principais conceitos de violência, como ela se manifesta, os tipos, a opinião dos alunos a respeito do tema, como agem em função disso, promovendo assim uma leitura de mundo, e dessa forma estimulamos os estudantes à reflexão acerca destas questões e os calocando numa posição de sujeitos ativos na construção do conhecimento. Logo após houve uma discussão sobre uma cultura de paz com um diálogo sobre o que eles deveriam fazer para evitar ou solucionar esse problema. Estudar, trabalhar, não usar drogas, obedecer os pais, foram alguns dos exemplos trazidos pelas próprias crianças. Conseguimos demonstrar também que a violência está nos pequenos atos, cometida muitas vezes por eles próprios no próprio contexto de sala de aula. Solicitamos que eles confeccionassem murais explicitando o seu ponto de vista a respeito da violência e do que gostariam ou deveriam fazer para combatê-la e apresentaram isso para toda classe. Na confecção destes murais foi aberto a oportunidade que os estudantes pudessem expressar da melhor forma que podiam tais questões, pois compreendemos o papel das diversas linguagens e expressões para o processo de conhecimento e conscientização.

Os momentos de discussão foram muito ricos, pudemos ter acesso a informações que revelam o cotidiano e os pensamentos daquelas crianças, a interação entre elas durante a execução das tarefas, o trabalho em equipe, o interesse pelo tema, foram algum dos principais motivos que fizeram com que esse segundo encontro tivesse um êxito além do esperado e que fosse bastante gratificante para nós do PET. Eles foram muito receptivos, colaboram com nosso trabalho, estavam bastante entretidos o que só ajudou a solidificar ainda mais o nosso vinculo para com eles e a nossa esperança de realizar um trabalho educativo de base com aquele grupo.


Camilla Veras
Ronaldo Santiago
Psicólogos em Formação (UFBA)

domingo, 18 de julho de 2010

1ª atividade na escola Armando Carneiro da Rocha - 15/07/10

Realizamos a primeira atividade com a turma 4ª ano da escola Armando Carneiro da Rocha. O trabalho aconteceu ápos o intervalo recreativo, às 15h e acabou às 16h. Contou com a participação dos alunos Camilla e Ronaldo, da AC Raimunda, de 40 alunos (em média) e alguns membros do corpo docente da instuição. Para a realização das dinâmicas preferimos alocar os alunos no pátio, o que provavelvente facilitou a agitação das crianças que ainda estavam em "clima de recreio". Apesar de termos alcançado o nosso objetivo, que era criar um vínculo e colher as principais dúvidas sobre os temas que pretendemos trabalhar no decorrer do semestre, nada do que planejamos pareceu funcionar.
As crianças além de constituirem um grupo extenso, eram bastante agitadas e aparentemente incontroláveis. Conquistar o silêncio era quase que um mérito, conseguimos nos apresentar, mas o que propomos pra que eles se apresentassem não funcionou, eles disperçaram, não escutavam um ao outro e também não estavam interessados naquilo. Nossa sorte foi a presença da AC Raimunda que com sua experiência e uma idéia de dinâmica com os pirulitos que tinhamos levado atraiu a atenção dos alunos e conseguiu que eles por um momento focassem na nossa atividade. Aproveitamos essa brecha e perguntamos, entre os temas sugeridos, o que eles gostariam que nós abordassemos. Sem muita surpresa, o tema violência foi quase que unânime, seguido de sexualidade e drogas. Logo ápos, pedimos para aqueles que quisessem, para escrever suas dúvidas e colocar numa caixinha levada por nós, o que seria de bastante utilidade e embasaria nossos próximos encontros.
O contéudo dessa caixa foi bastante curioso, dúvidas a respeito de sexo, da origem da droga e do seu significado e interesse sobre violência e as suas ramificações foram recorrentes. Enfim, atráves do papel conseguimos nos aproximar muito mais daqueles alunos de forma individual, que afastados da pressão grupal, conseguiam se expressar e se mostrar interessados e com dúvidas pertinentes a respeito do tema.
Por fim, finalizamos o encontro e eles demonstraram gostar, apesar dos fatores desorganizantes. Agora, o próximo passo é junto com as preceptoras responsáveis e as ACS elaborar a próxima atividade que ocorrerá no dia 12/08 e terá como tema "Violência". Vale ressaltar, que precisamos de estratégias mais eficientes para atingir nossos objetivos, atividades mais lúdicas, jogos e tarefas mais dinâmicas para atrair a atenção dessas crianças, que além de serem novas são muitas.
Toda sugestão será bem-vinda.
Camilla Veras
Graduanda em Psicologia -UFBA

terça-feira, 13 de julho de 2010

Chamado

Convocamos aos alunos, bolsistas e preceptores participantes do Pet Alto do Cruzeiro a comparecerem na faculdade de farmácia dia 16/07 de 2010(sexta-feira) as 14:00horas para preenchermos o formulário solicitado pela coordenação do Projeto onde será avaliado a frequência e desempenho de todos os envolvidos na execução das atividades;
Favor divulgar entre os participantes que ainda não estão neste grupo.


Joslene e Angela

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Relato do dia 09/07 pela manhã

Olá a tod@s!!

Infelizmente, o grupo de sexta-feira pela manhã não pôde realizar a atividade prevista para o dia 09/07, que seria iniciar a intervenção na Escola Estadual Sara Kertez, pois não haviam preceptores para nos acompanhar (nos informaram que Elisson estava em um curso) e as AC´s estavam ocupadas, logo como não poderiamos ir para a escola sozinhos, passamos a manhã toda na unidade aguardando a atividade da tarde. Iremos entrar em contato com a Escola para remarcar este primeiro encontro.

Saudações,

Sara Rangel
Fonoaudiologia - 7o semestre

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Atividade

Pessoal boa noite

A chuva tentou atrapalhar, mas valeu a pena, a atividade (09/07) foi muito rica e produtiva, a fisioterapeuta Marli - CEDAP, apresentou os conhecimentos de forma muito dinâmica, abordando temas rotineiros dentro do contexto dos meios de contaminação e prevenção. Abordou-se os temas de DST's mais comuns. Eles foram divididos de acordo com os sinais e sintomas que se apresentam,tais como, corrimento, feridas e verrugas.
Dentro dos corrimentos, estavam tricomonas- protozoario, candidiase - fungos, para as mulheres e gonorréia para homens, vulgarmente chamada de pinga pinga.
Nos representantes de feridas, estavam herpes, sifilis, uma doença que qdo não tratada, na fase crônica manifesta-se com feridas nas mãos, chegando até a neurosifilis.
Para Verrugas, o HPV, foi destacado
Enfim, chegou-se ao HIV, suas definições atuais como soropositivo e/ou aidéticos, com direito a vídeo de mecanismo celular da infecção do vírus à células T CD4, representação da forma adequada no uso de preventivos e suas importâncias.
Dessas doenças comentou sobre as políticas nacionais para o diagnostico, tratamento e condições para o desenvolvimento dessas doenças em gestantes.
O bom, foi que apesar de ser conhecimentos já adquiridos eles foram expostos com exemplos do cotidiano, como a importância da higiene.
dentre os exemplos estavam, uso reutizável da camisinha, alicate de unhas, psicológico de um paciente ao receber o teste positivo de HIV, políticas de adesão ao tratamento, aconselhamento ao paciente, testes de diagnóstico, reações dos medicamentos antiretrovirais, entre outros.
Bom ficou a importancia de ser lembrado que a transmissão é por TODAS as vias de contato sexual entre TODAS as relações, entre homem- homem, mulher-mulher, mulher-homem.
Espero ter ajudado aos colegas que não foram. Vocês fizeram falta.

terça-feira, 6 de julho de 2010

05 de julho de 2010

Após as dificuldades para chegar ao posto, fomos recebidos por Cleide, juntamente com alguns membros da sua equipe, e logo conversamos sobre o projeto que em minutos levaríamos à escola. A pauta de maior relevância foi quanto aos horários. Após o início das atividades deveríamos chegar em tempo hábil e decidimos alterar a ida ao posto da segunda para a quinta feira, devido a um ponto do calendário da UFBA que nos possibilitaria chegar com mais tranqüilidade. Fomos à escola e encontramos a diretora em sua sala. Apresentamos o projeto e explicitamos as nossas intenções e disponibilidades. De início ela se mostrou um tanto quanto exasperada, provavelmente pela dinâmica do seu trabalho e depois explicitou que estavam em final de unidade. Informou-nos que o melhor dia para tais atividades eram as quintas, mas com dois encontros a cada mês, no horário das 15h às 16h30min, aproximadamente. No desenrolar da conversa, demonstrou interesse no nosso trabalho, especialmente com a abordagem do tema da violência, citando casos de bulling recentes. A primeira atividade ficou acordada para o dia 15 de julho e é após esse encontro que veremos com que ritmo e de que forma atuaremos e prosseguiremos as atividades.

Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação (UFBA)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Prposta de Atividade.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PET SAÚDE DA FAMÍLIA

PROJETO DA EQUIPE DO PET- SAÚDE ALTO DO CRUZEIRO
ESCOLA BEIJA FLOR


Estudantes: Daíze Cedraz e Wellma Ribeiro
Preceptoras: Roberta e Cleide


Propostas de Atividades



1º momento: Apresentação da nossa equipe.
Descrição: Livremente, todos se apresentam e apresentam a atividade.
Recursos: Humano.

2º momento: Aquecimento.
Descrição: Distribuição de crachás aos estudantes onde eles deverão escrever seus respectivos nomes.
Recursos: Humano, cartolina, barbante, pincel ou canetinhas.
Duração: 10 a 15 minutos

3º momento: Boneco
Objetivo: União do grupo; trabalho em equipe.
Descrição: Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam. Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco (na certa não vão conseguir, pois terão vários olhos e nenhuma boca...). Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo). Eles devem se organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar. Em seguida, após desenharem, devem montar o boneco. Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc.
Recursos: 2 folhas de papel para cada participante, cartolina, canetas hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
Duração: 30 a 45 minutos

4º momento: Estamos todos no mesmo saco
Objetivos: Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.
Propósito: Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:
o Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso.
o Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo.
o Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando.
o Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como tipo físico, idade e diferença de opiniões.
o Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.
o Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira à rir.
Descrição: Podemos iniciar o jogo questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo. O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias. Posteriormente, podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido. O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.
Recursos: Um saco gigante.
Dicas: Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.
Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.
Duração: entre 30 a 45 minutos.

5º momento: Momento de reflexão.
Objetivo: Este momento visa sistematizar o aprendizado adquirido pelo grupo.
Descrição: Os participantes são divididos em dois grupos. Os responsáveis pela atividade questionam os participantes sobre o que aprenderam com as dinâmicas, direcionando as perguntas a questões como a importância da união, do respeito, do trabalho em grupo e da comunicação.
Recursos: Humano.
Duração: 15 a 20 minutos.
6º momento: Abraços Musicais Cooperativos.
Definição: Trata-se de saltar no ritmo da música, abraçando-se a um número progressivamente maior de companheiros até chegar a um grande abraço final.
Objetivos: Favorecer o sentimento de grupo desde a chegada positiva de todos.
Descrição: Uma música soa, os participantes começam a dançar; quando a música para, cada pessoa abraça a outra. A música continua os participantes começam a dançar, se querem, podem dançar com o companheiro. Na seguinte vez que a música parar, se abraçam três pessoas. O abraço vai ficando cada vez maior até chegar a um grande abraço final.
Recursos: Um aparelho de música ou um instrumento musical.
Duração: 15 minutos.

OBS.: Para esta atividade é estimada a participação de 30 alunos da escola Beija flor. Se possível confirmar a disponibilidade dos recursos até no máximo terça à tarde, assim como as orientações de como pegá-los.
Atenciosamente,
Wellma Ribeiro e Daíze Cedraz

segunda-feira, 21 de junho de 2010

21 de julho de 2010

A visita ao Alto do Cruzeiro hoje foi imaginada de forma pontual. Levei o projeto para que Cleide pudesse avaliar, para justos apresentá-lo à escola. Porém Cleide havia saído pouco tempo antes da minha chegada, pois não estava se sentindo bem, assim informou Cleane, a qual entreguei o projeto. Roberta também não se encontrava e Cleane estava em reunião com a sua equipe. Enfim, escrevi na ata e retornei. Felizmente as ações já estão programadas e em breve estaremos atuando da forma que prescreve o PET-Saúde.

Ronaldo Santiago
Psicólogo em formação (UFBA)
...
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."

Paulo Freire

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Relatório de Campo Alto do Cruzeiro 27/05/2010

PET – Saúde
Daíze Cedraz Carneiro
Wellma Ribeiro da Silva


Relatório de Campo Alto do Cruzeiro
27/05/2010

No dia 27 de maio visitamos a USF do Alto do Cruzeiro, onde nos deparamos com muitas pessoas aguardando por atendimento. Algumas delas compareceram à unidade no intuito de realizar uma das etapas necessárias para recadastramento do benefício Bolsa Família, outras estavam esperando por atendimento clínico e para participar da campanha de vacinação.
Na unidade fomos recepcionados pela odontóloga Roberta, a qual nos informou que, juntamente com a enfermeira Cleide, acompanharia a realização de nossas visitas/atividades em campo nos dias de quinta à tarde.
Roberta nos informou que nesse dia Cleide estava resolvendo algumas pendências da campanha de vacinação que seria realizada pela USF e que por isso Cleide não iria encontrar conosco.
Fizemos, então, um breve reconhecimento da comunidade - territorialização, procedimento que permite conhecer melhor a área de atuação de uma USF, proporcionando a identificação da população e o planejamento local – juntamente com Roberta e sua ACD. Percorremos algumas ruas, nas quais identificamos falta de pavimentação, de saneamento básico (esgoto a céu aberto) e ruas de difícil acesso o que nos leva a refletir sobre a possível carência de recursos estruturais com as quais essa população convive.
Nesse dia visitamos duas escolas:

1. Armando Carneiro Rocha: Uma escola municipal que oferece ensino fundamental até a 5ª série nos turno matutino, vespertino e noturno. Nela encontramos crianças de até 14 anos de idade. Fisicamente a escola possui uma ampla área, bem iluminada e arejada o que facilita a realização de atividades educativas.

2. Escola Beija Flor: Uma escola particular que oferece ensino fundamental até a 5ª série nos turno matutino e vespertino. Nesta escola há crianças de até 11 anos de idade. Durante visita fomos recepcionados por Dona Neta, proprietária da escola, que se mostrou muito entusiasmada com a proposta do PET. Ela nos revelou que tinha pensado em trabalhar com um grupo de pré-adolescentes, que estuda pela manhã, o tema da violência, pois ela percebia que estes já apresentavam comportamento agressivo. Por conta da realidade vivenciada na escola e pela necessidade de um apoio na educação Dona Neta nos sugeriu trabalharmos com esse grupo. Ela se mostrou bastante disposta a ajudar no que precisássemos.

Depois da visita voltamos à Unidade de saúde onde discutimos os achados na comunidade com Roberta.
Por conta do problema apresentado por Dona Neta pensamos em trabalhar com os estudantes da Escola Beija Flor, devido à clara necessidade de intervenção e por esta possuir um perfil que condiz com o tema proposto pelo PET.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Horário dos alunos na Unidade

Colegas, através da lista que estava na mão de Roberta, da lista de contatos do email e do que eu sei, arrumei o papel de horários pra deixar na unidade. Porém, preciso saber ao certo os dias de algumas pessoas, os cursos e se elas estão no PET ainda porque eu relmente não lembro muito bem...Se essas pessoas puderem acrescentar seus nomes no email seria mais fácil que depois seria só enviar. São elas:Juliana,Welma,Vanessa,Jéssica Oliveira,Tharcio e Daize.


PET SAÚDE 2010

UNIDADE DO ALTO DO CRUZEIRO



Segunda – Feira (Tarde) – Cleide

Camilla Veras (Psicologia)
Ronaldo Santiago (Psicologia)

Quarta - Feira (Manhã) – Roberta


Quarta - Feira (Tarde) – Cleane

Raiana (Farmácia)
Olívia Azevedo (Farmácia)
Leticia (Enfermagem)
Thiago Fiel (Enfermagem)
Ana Paula (Enfermagem)


Quinta - feira (tarde) – Cleide e Roberta



Sexta (manhã) - Elisson

Izadora Miranda (Fonoaudiologia)
Sara Rangel (Fonoaudiologia)
Shirleide Assis (Farmácia)
Gleidson Xavier (Farmácia)
Laise Aires (Odontologia)
Mariana Mendes (Serviço Social)
Ramayana Costa (Serviço Social)



Camilla Veras
Graduanda em Psicologia - UFBA

terça-feira, 8 de junho de 2010

07 de junho de 2010

Hoje o Alto do Cruzeiro estava presente e ao menos havíamos saído da faculdade. Conversávamos sobre como seria o desenrolar das nossas atividades, planejando as nossas ações. Até agora, se me permitem a metáfora, estamos com um quebra cabeça cujas peças não possuímos todas, mas que com alguns esforços compomos um quadro que já podemos vislumbrar as imagens se formando. Começaremos nosso projeto na escola Armando Carneiro da Rocha, com estudantes de uma turma da 4ª série. Há uma turma da 5ª séria que também precisa de um trabalho como o que propomos, mas não poderemos dar conta das duas ao mesmo tempo. Seria muito bom se outro grupo adotasse essa causa. Chegamos ao posto e encontramos Cleane e começamos a projetar as nossas idéias. Trouxemos um esboço de como poderia ser a nossa primeira visita, que tem por fim a criação de um vínculo com a turma, passo estratégico visando à boa qualidade dos próximos encontros, destinados ao diálogo sobre as diversas questões implícitas e explícitas que o PET-Saúde propõe abordar. Segue o projeto que apresentaremos à escola com o a descrição do primeiro encontro e peço a colaboração de todos nos ajustes e idéias que possam enriquecer o trabalho:


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PET SAÚDE DA FAMILIA






PROJETO DA EQUIPE DO PET- SÁUDE ALTO DO CRUZEIRO
ESCOLA ARMANDO CARNEIRO DA ROCHA



Preceptor: Cleide
Estudantes: Camilla Veras e Ronaldo Santiago
Curso: Psicologia – UFBA


Para a realização da atividade solicitamos da escola oito encontros quinzenais ou semanais com a turma do 4º ano, no turno vespertino das segundas-feiras. Cada encontro de duração aproximada de 2h, começando 14h20 e terminando às 16h20.



1º encontro – Apresentação/ Formação de Vínculo


A sala deverá ser arrumada em circulo para inicio das atividades, o que permite que todos possam olhar para todos. Logo em seguida nos apresentaremos aos estudantes (quem somos, o que fazemos, o que queremos, de onde viemos) e iremos propor uma dinâmica de apresentação para que eles se apresentem de forma lúdica e diferente.

A dinâmica começa com a distribuição de crachás aos estudantes onde eles escreverão seus respectivos nomes. Ao som de uma música eles caminharão pela sala como forma de aquecer e de se separar dos “grupinhos’’ pré-estabelecidos. Diante do comando de um dos orientadores, eles devem parar no local em que estiverem da sala e se juntar com a pessoa mais próxima formando duplas. Neste momento, eles deverão sentar com suas duplas e num tempo aproximado de 10 minutos devem compartilhar com o colega uma história marcante, engraçada ou inusitada que ocorreu durante o seu período naquela instituição.
Após esse momento de diálogo, a sala é arrumada novamente em circulo com as duplas lado a lado e um pouco separadas para dar evidência. Eles deverão trocar os crachás e se apresentarem como “se fosse o outro” dizendo o nome do colega e contando o caso que o colega contou, como se ele tivesse apresentando a si mesmo. Essa parte da dinâmica tem três objetivos principais, o primeiro é colhermos através das histórias o dia-dia desses estudantes; tornar o processo de apresentação interativo e engraçado, permitindo que o registro afetivo do encontro significativo, e o mais importante, colocarmos os alunos na posição de ser o outro no momento em que se apresenta, levantando, portanto, o questionamento final de: como foi ser o colega?
No segundo momento, vamos sugerir algumas opções de temas que poderão ser abortados num próximo encontro. Deixaremos que eles escolham. Os temas serão: Sexualidade, Drogas, Violência. Diante da escolha deles, será solicitado que escrevam perguntas em pedaços de papéis, sem identificação e coloquem numa caixa levada por nós.
Essa caixa nos dará base para a formulação do próximo encontro. O encontro vai ser baseado nas principais dúvidas e a depender do tema e dos questionamentos trazidos pelos alunos pensaremos as melhores estratégias para abordarmos o assunto no encontro seguinte. Filmes, palestras, teatro, música, jornais, júri simulado, debates, enfim, são apenas exemplos de formas lúdicas e interativas de chegarmos ao objetivo final desse projeto que é atingir essas crianças levando, sobretudo informação e esperança de modificar a sua realidade.
Ao fim de cada dia, os alunos devem se expressar num mural que ficará na sala até o final do ano (quando terminaria o projeto). Neste mural eles colocarão sentimentos ou pensamentos referentes ao dia, para termos um termômetro e uma bússola da condução do nosso trabalho.
Uma avaliação com os pais em forma de questionário também será proposta antes de darmos inicio as atividades, e teria como principal objetivo colhermos as opiniões dos pais sobre o que deveríamos abordar com os seus filhos e termos uma avaliação antes e depois do trabalho para percebemos se houve mudança significativa ou não.
Enfim, esse projeto encontra-se permanentemente em aberto a atualizações ao longo do desenvolvimento da atividade com os estudantes. Ele estará sempre flexível ao que ocorrer, respeitando sempre o devir, de forma a estarmos procurando maneiras mais eficazes de abordar temas tão importantes, mas muitas vezes desconhecidos.


Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação (UFBA)

domingo, 6 de junho de 2010

Compartilhando com os colegas...

...

Não é possível refazer esse país, democratizá-lo,
Humanizá-lo, torná-lo sério,
Com adolescentes brincando de matar gente,
Ofendendo a vida, destruindo o sonho e
Inviabilizando o amor.
Se a educação, sozinha,
Não transforma a sociedade,
Sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Se a nossa opção é progressista,
Se estamos a favor da vida e não da morte,
Da equidade e não da injustiça,
Do direito e não do arbítrio,
Da convivência com o diferente
E não sua negação,
Não temos outro caminho,
Se não viver plenamente nossa opção.
Encarná-la, diminuindo, assim,
A distância entre o que dizemos e o que fazemos!

(Paulo Freire)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu acabei não lendo o email de Cleide, até estranhei a ausência de Ronaldo mas fui pra Unidade. Quando cheguei lá fui informada que os preceptores estavam na vacinação numa escola em Paripe. Por sorte, Roberta de última hora foi solicitada a permanecer no posto e acabou não indo, o que me deu uma alivio imenso e me poupou de dar "viagem de balde".
Com Roberta e com a ACS Ana Claúdia visitei a escola Antônio Carneiro da Rocha. A diretora Márcia mostrou toda disponibilidade para o que quisessemos fazer lá, desde de espaço, horário e garantia que os alunos compareceriam. Conheci a turma do 4º ano, que particularmente me encantou, a professora Tatiana conversou muito com a gente e nos deu todo espaço, inclusive disse que cederia algumas horas da aula dela na segunda a tarde para que eu e Ronaldo fizessemos atividades com os meninos, que apesar de novinhos (9-13 anos) tinha demandas daqueles problemas já trazidos pelas acs, como: sexualidade precoce, violência, drogas, caso de bullyng (presenciado por mim com uma das alunas que é especial).
No entanto, são crianças bastante receptivas, ficaram curiosos e entusiasmados com a nossa presença, foram bem carinhosos, adoraram a idéia de uma possivel atividade com eles na sala. Sala esta que é tipicamente composta por meninos (16), tendo apenas 6 meninas. O que facilitaria o vinculo, até porque como o grupo de segunda só é eu e Ronaldo, acredito que numa atividade com maioria mulheres haveria uma certa dificuldade de interação, afinal eu sou a única menina do grupo e Ronaldo é homem.
Ela sugeriu também que fizessemos um trabalho com os meninos do 5º ano, que são maiores e são mais ''problemáticos''. A principio, gostaria de começar pela turma do 4º ano e depois a do 5º ou juntá-las (como sugeriu Tatiana) ou então se alguém do resto do grupo ficasse com esta turma em outro dia da semana também seria uma opção.
Fomos também na escolinha Beija Flor, a tarde os meninos são menores (4-5 anos), mas pela manhã são maiores e como as meninas que conheceram já disseram, eles estão bem inseridos nesse contexto de violência. A professora só sinalizou a respeito do recesso junino deles, o que nos daria um bom tempo pra elaborar essas atividades até o regresso (em julho).
Enfim, ainda vou conversar com Ronaldo, mas minha preferência pela turma do 4º ano para começar o projeto ficou mais do que nítida, agora é sentar para discutir e elaborar estratégias de alcance a esse grupo de jovens crianças para um êxito na nossa proposta que é previnir a violência e promover a paz.


Camilla Veras
Graduanda em Psicologia -UFBA

domingo, 30 de maio de 2010

Sexta-feira, 28 de maio de 2010.

Hoje nos reunimos com agentes comunitárias da equipe 4, e foi muito produtivo. Discutimos sobre o tema a ser abordado, onde e como abordá-lo. Foi um espaço muito rico porque enquanto trazíamos algumas idéias, elas traziam a análise dessas idéias na prática. Foi muito bom como estudantes e agentes se complementaram denotando um trabalho em construção. Elas estão sempre muito dispostas e demonstram muito apoio ao nosso trabalho... Hoje, uma delas nos contou sobre suas dificuldades para concluir a faculdade. Uma história linda, muitos desafios, e o melhor, com a vitória muito perto. E se ouvirmos a história de cada uma delas, acredito que ainda temos muito a aprender. Ainda há muito a aprender!

Izadora Miranda.
Fonoaudiologia.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

24 de maio

A tarde de hoje além de muito quente foi super rápida, mas nem por isso menos produtiva. Após um breve atraso na chegada ao posto – fomos parar no final de linha de Terezinha – procuramos as preceptoras e descobrimos que elas se organizaram em função dos dias. Fomos orientados por Cleide que nos indagou qual recorte gostaríamos de fazer para construir finalmente um trabalho prático na comunidade. Sugerimos começar por escolas, jovens, questões emergentes passíveis de serem abordadas. Há uma lista das escolas e creches que Roberta nos enviará por email. Conseguimos uma sala para servir de base para as nossas operações, ela será limpa e preenchida na medida do possível. No mais acredito que já tendo um foco de trabalho e possíveis campos de atuação poderemos avançar grandemente no nosso propósito. O que falta nesse momento é reunir e planejar.

Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação (UFBA)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Visita a comunidade.

Ronaldo foi muito feliz em sua descrição da comunidade do Alto do Cruzeiro e da agente comunitária Marijane. Gostaria de complementar apenas com alguns pontos que me chamaram atenção. Um deles é a receptividade da comunidade, pessoas muito solicitas, muito atenciosas que nos receberam muito bem em suas casas. Familias, mulheres grávidas (uma delas com 14 anos), idosos (um deles deficiente fisico), crianças e adolescentes. Apesar da violência e do problema social alarmante que é o uso de drogas e a sexualidade precoce percebi que os moradores da comunidade do Alto do Cruzeiro são pessoas muito boas, o que passa a esperança de uma abertura positiva para a promoção da paz. Acontece que o subúrbio como um todo parece ser relegado pelos nossos governantes, problemas de saneamento básico, ruas alagadas de barro, lixo e esgoto a céu aberto, animais soltos (cavalos, cachorros) foram imagens corriqueiras durante o nosso percurso. Inclusive, na aréa da equipe 1 durante a semana houve duas mortes por causa de Leptospirose. Algo meio inadimissível diante de todos os avanços na saúde que temos hoje.
Enfim, a visita foi muito produtiva e me poporcionou muita aprendizagem, poderiamos começar pela assosiação criança e familia que além de tudo que Ronaldo já trouxe, faz um trabalho de alfabetização com as crianças.
Camilla Veras
Graduanda em Psicologia - UFBA

17 de maio

Hoje a visita ao posto estava preenchida de expectativas, pela primeira vez iríamos andar pela comunidade, conhecer um pouco das suas ruas, dinâmicas, cotidianos, espaços e famílias. Começar a entender o contexto onde vivem as pessoas que brevemente estaremos trabalhando a promoção da paz. Logo pudemos perceber do que se trata um tema complexo, de como os recortes ajudam pouco no momento que vemos vários fatores imbricados e que qualquer tentativa de decomposição para análise torna-se muitas vezes impossível. Na chegada encontramos os membros da equipe dois em reunião. Estavam discutindo casos muito complicados e delicados. De que forma podemos fazer denuncias contra o abuso de crianças? Discutiam um caso específico. Como foi apontado, não denunciar converte-se em negligencia, mas como acontece a intervenção após essa denuncia? Como não comprometer todo o trabalho que vem sendo feito pelo posto ou as visitas das agentes? Questões complexas que mais cedo ou mais tarde iremos nos defrontar, pois um dos nossos objetivos é a notificação da violência. Tivemos que sair da reunião, pois era hora de percorrer as ruas do Alto do Cruzeiro e perceber para que realidade iremos informar e promover saúde. Marijane - a agente comunitária - chegou e logo estávamos percorrendo a comunidade. Tal qual um flanêur víamos rostos dos mais variados e ruas nas mais diversas condições. Fomos para a área da equipe um e ao longo do caminho conversamos sobre as particularidades do local. Ela é moradora da área, o que facilita muito as relações da equipe com as famílias. Parecia conhecer a todos e com muito tato promovia a saúde por onde passava, como uma mãe cuidando da sua casa e da sua família. Talvez ela possa criar expectativas por sermos Psicólogos em formação, mas o que pude notar é que aprenderemos mais sobre psicologia com ela do que na academia. Conhecemos a associação criança e família. Um espaço para mães, jovens e crianças – sendo a maioria dessas mãe jovens - que necessitam de apoio. A associação é sustentada por um grupo francês e pelas doações que podem arrecadar. As anfitriãs nos receberam muito bem. Apresentaram o lugar e sua dinâmica. Um bom lugar para começar o nosso trabalho. Amplo, várias oficinas, muitos jovens. Da associação seguimos adiante e conhecemos algumas pessoas em suas casas. Fomos bem recebidos em todas. Na maioria havia crianças pequenas, muitas delas vítimas de alguma virose. Achei tudo muito tranqüilo, apesar das advertências da agente para as áreas com maior risco, como pontos de venda de drogas. Enfim retornamos ao posto. O horário nos avisava que devíamos voltar. O que vimos é pouco comparado a tudo que iremos ver. A vontade de agir é grande, mas sabemos que muita cautela devemos ter, pois a complexidade daquela realidade nos impõe um ritmo que dita um passo de cada vez. Acredito que perceber isso já é o primeiro passo.

Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação (UFBA)

Fotos da abertura do PET.


















































Olá colegas, segue algumas das fotos do encontro do PET. Como elas estão muito pesadas selecionei algumas pra postar e vou gravar um cd que ficará circulando até todos terem todas as fotos.


Camilla Veras
Graduanda em Psicologia - UFBA

sábado, 15 de maio de 2010

14 de maio

Os preparativos para o primeiro encontro entre estudantes, tutores, preceptores e agentes comunitárias que irão compor a equipe de promoção da paz do Alto do Cruzeiro começou na faculdade de farmácia. Os membros foram chegando, e mais ou menos ao meio dia zarpamos. A chegada foi tranqüila, estávamos todos ansiosos, nossas expressões transmitiam isso. O posto estava movimentado e fomos para o primeiro andar esperar a chegada das nossas anfitriãs. Seguimos para uma ampla sala num templo perto do posto. Entre conversas paralelas, a voz da tutora Ângela chamou a atenção de todos e o encontro tomou o seu foco. Apresentamos-nos e logo descobrimos as equipes do posto responsáveis por determinadas áreas de atuação na comunidade. Presentes estavam as equipes 1, 2 e 4. Uma após a outra, foram expondo as características que as suas áreas possuíam. Momento tenso no encontro, pois não havia quem não estivesse sensibilizado com os diversos casos de violência relatados. Crianças começando a vida sexual muito cedo, ou mesmo sendo violentadas. As drogas aparecem como uma constante em vários dos casos. O alcoolismo foi levantado como índice preocupante. Porém uma das primeiras falas foi no sentido da desmistificação do local como centro da violência, como se em outros lugares de Salvador, e mesmo do mundo, esses mesmos casos não fossem encontrados. Claro que não diminui as dificuldades, pois o tema da violência constitui-se pela sua complexidade, independente de onde ocorra. Existem escolas, creches, ONGs onde um trabalho preventivo pode ocorrer. Ficou claro durante a conversa que esse seria um ótimo caminho para abordar o tema, levando informação e formação, perspectiva de outras possibilidades que não a realidade que ali se instalou. Como pronunciou a tutora Joslene “as vezes é preciso fazer tudo que já é feito, mas de outra forma”. Logo após todos os relatos, nos abraçamos, damos as mãos, ouvimos uma bela música. As mensagens evocadas naquele momento alimentavam o ar com esperança, dando a certeza que teremos um trabalho árduo, em alguns pontos impossíveis devido a nossa demasiada humanidade, mas transformador, na intuição de que ninguém sairá o mesmo, pois plantaremos o fruto da paz onde a comunidade mais precisa e em nós mesmos.

Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação (UFBA)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

3 de maio

Chegamos ao posto no início da tarde, era a minha primeira visita e na semana passada Camila esteve por lá. Nos apresentamos e fomos levados um dos nossos preceptores, Elison, que nos atendeu muito bem, mas um pouco perdido sobre o que faríamos lá. Fomos procurar os outros preceptores, mas estavam prestando atendimento. Elison nos propôs que ficássemos na recepção e na sala das vacinas, para que pudéssemos observar a dinâmica do posto e como aconteciam os atendimentos. Muito não aconteceu, havia poucas pessoas no posto e o que pude notar na recepção é que não há muitos conflitos, os funcionários parecem ter muito tato com o público, conhecem certos pacientes. Na sala de vacinação também as relações se estabelecem muito facilmente. Tivemos uma conversa com os preceptores, houve a informação de que haveria uma reunião geral do PET-saúde na sexta feira, às 15h, na faculdade de odontologia. Mostraram-se bastante abertos para a construção do trabalho, mas disseram que nem todos dentro do posto têm essa perspectiva. Falamos das expectativas do projeto e viabilidades de atuação. Tivemos que sair, pois alguém anunciou uma paralisação dos ônibus. Sai do posto cheio de expectativas, gostei muito do ambiente, das relações que as pessoas demonstraram nesse primeiro momento. Senti que um bom trabalho está vindo por ai.

Ronaldo Santiago
Psicólogo em Formação (UFBA)

domingo, 2 de maio de 2010

Na sexta-feira visitei pela primeira vez a USF de Alto do Cruzeiro. Não foi tão fácil chegar lá, pois justo neste dia houve paralisação de algumas empresas de ônibus e ocorreram alguns contratempos. Resumindo, cheguei no ponto ás 07h e só peguei o ônibus 09h30, chegando lá ás 10h30.
Neste dia também foram Izadora (Fonoaudiologia) e Shirleide (Farmácia). Elisson, o enfermeiro, nos apresentou a Unidade e aos profissionais que estavam lá, inclusive as agentes comunitárias. Ele também nos explicou o funcionamento da unidade, dizendo que há três equipes distintas, cada uma responsável por uma área do bairro. Nos disse também que a unidade ainda não funciona plenamente como PSF, pois está passando por um processo de transição, antes quando estava localizada na Ilha Amarela, devido a reforma que estava ocorrendo, eles funcionavam como Ambulatório, portanto a comunidade ainda está acostumada a este tipo de serviço.
Observei que são realizadas ações preventivas na Unidade, pois haviam alguns cartazes sobre prevenção de câncer de mama e outros temas relacionados á saúde da mulher. A unidade estava tranquila, não tinham muitos usuários, mas Elisson disse que não é sempre assim, depende da escala dos profissionais.
O enfermeiro foi bastante solícito e me parece ser um profissional receptivo à nossa presença na Unidade. Acho interessante que todos estejam iniciando no projeto agora, pois temos a oportunidade de construir algo novo juntos (preceptores, tutores, estudantes e comunidade) e irmos aprendendo com estas novas experiências.
Sara Rangel

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Visita a Unidade do Alto do Cruzeiro


Hoje foi a minha primeira visita a Unidade de Saúde da Familia do Alto do Cruzeiro. Juntamente com Gleidson e a professora Ângela Pontes, saimos com a Kombi da Universidade e fomos para o subúrbio ferroviário. A medida que iamos nos afastando do centro da cidade, o cenário ia se modificando, dando lugar a uma região mais humilde, de pequenas casas e pouca infra-estrutura dos grandes centros urbanos.

O posto fica numa área bem localizada do bairro, perto de uma praça central onde há grande circulação de moradores. E possui uma estrutura recente, um prédio com instalações novas, fisicamente ogranizado, com um espaço razoável e sub-dividido em salas onde os profissionais atendem. Hoje pela manhã, a unidade estava cheia. Devido a vacinação e uma atividade do Dia do Hipertenso, muitos habitantes da comunidade, entre crianças e idosos, estavam presentes.

Nosso primeiro contato na Unidade foi com a enfermeira Cleane, uma das nossas preceptoras, ela nos mostrou todas as instalações e toda a unidade e nos apresentou a maioria dos profissionais que estavam lá presentes incluindo os nossos outros três preceptores: Elison (enfermeiro), Roberta (dentista) e Cleide (enfermeira e não médica como achavamos). Junto com eles e mais uma assistente social conversamos a respeito do projeto e de como seria o nosso trabalho lá. A principio eles falaram do funcionamento do posto, das visitas e das limitações relacionadas a transporte que eles teriam para fazer uma atividade de campo na comunidade. O tema violência também foi bastante ressaltado por eles, que afirmaram que naquela região é um problema alarmante e que aquela unidade é uma das mais perigosas do subúrbio. Contaram também, casos e situações recorrentes na área, como assasinatos, confronto entre traficante e policiais, e situações que me deixaram um tanto apreensiva no momento, a exemplo de uma agente comunitária já ter sido feita réfem no momento em que presenciou um confronto entre traficantes e policiais e de uma profissional do posto precisar ser transferida devido ameaças por não ter atendido de forma esperada ao paciente que tinha envolvimento com o crime local.

Enfim, a temática da violência no bairro Alto do Cruzeiro merece uma atenção maior e contempla o objetivo do nosso projeto, dando espaço pra trabalhos que possam gerar frutos importantes para a comunidade.

De forma geral, as preceptoras mostraram certa inexperiência com esse tipo de trabalho do PET na unidade, já que também é o primeiro ano do PET- SAÚDE no posto do Alto de Cruzeiro. Assumiram, portanto, o compromisso de nos orientar com relação a nossas possibilidades, mas que seria um processo de construção mútua já que elas também estão despreparadas e inexperientes com relação a este novo modelo de trabalho. No mais, minhas perspectivas foram positivas e vejo que se o grupo se manter unido e estiver sempre se comunicando poderemos atuar e criar um projeto favorável para nós e para os membros da comunidade do Alto do Cruzeiro.


Camilla Veras
Graduanda em Psicologia - UFBA

sábado, 24 de abril de 2010

26 de abril

A segunda reunião aconteceu na Escola de Farmácia e o objetivo ainda foi preliminar. Descobrimos como chegar ao posto de saúde da família do Alto do Cruzeiro. Discutimos ricamente sobre temas como Bulling (um pouco mais aprofundado desta vez), estrutura dos postos de saúde, experiências passadas com trabalhos nas comunidades e as possíveis dificuldades.
Os preceptores que irão nos acompanhar em campo serão:
Cleane Leal – enfermeira;
Elison Martins – enfermeiro
Roberta Epstein – dentista
Cleide Henriqueta – enfermeira
Uma primeira visita de reconhecimento foi marcada para 26 de abril, pela manhã. Poucos poderão ir, mesmo assim será precioso o relato desses do que perceberam. Eu não poderei ir, pois terei aula pela manhã, mas gostaria muito de estar nesse primeiro contato.

Ronaldo Santiago,
graduando de Psicologia (UFBA), 3º semestre.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde

A idéia do PET-Saúde, segundo as orientadoras Ângela Pontes e Joslene Barreto, é trabalhar com a promoção da saúde e a notificação da violência. Atuando em Postos de Saúde da Família (PSF’s), no âmbito da atenção básica, através de serviços mantidos pelo município, visamos atender comunidades onde o acesso a esses serviços e informações tem pouca difusão. Esse trabalho terá duração de 1 ano, mas espero que permaneça por muito mais tempo. Esse blog tem como objetivo o registro das atividades desenvolvidas, servindo como um diário de bordo.
A primeira reunião com o grupo que irá atuar em Alto do Cruzeiro aconteceu em 16 de Abril de 2010, na faculdade de farmácia. As orientadoras falaram um pouco sobre o projeto, sobre a ação que estaríamos desenvolvendo, da comunidade, das experiências passadas no programa, do acompanhamento dos preceptores (agentes de saúde pública) para a promoção de atividades que envolvam ensino, pesquisa e extensão. Falamos sobre o tema da violência, do bulling (violência entre iguais), e de como poderíamos intervir e ajudar nestas questões. Ainda não temos uma data certa para conhecer o posto ou a localidade.
Acredito que boas construções temos pela frente e realmente acredito nesse paradigma da interdisciplinaridade, integrando teoria e a prática, sob diversos olhares, na tentativa entender e intervir em fenômenos sociais complexos como é o caso da violência. O contato com a comunidade será tão enriquecedor que extrapola qualquer quantificação.

Ronaldo Santiago,
graduando de Psicologia (UFBA), 3º semestre.