Eu acabei não lendo o email de Cleide, até estranhei a ausência de Ronaldo mas fui pra Unidade. Quando cheguei lá fui informada que os preceptores estavam na vacinação numa escola em Paripe. Por sorte, Roberta de última hora foi solicitada a permanecer no posto e acabou não indo, o que me deu uma alivio imenso e me poupou de dar "viagem de balde".
Com Roberta e com a ACS Ana Claúdia visitei a escola Antônio Carneiro da Rocha. A diretora Márcia mostrou toda disponibilidade para o que quisessemos fazer lá, desde de espaço, horário e garantia que os alunos compareceriam. Conheci a turma do 4º ano, que particularmente me encantou, a professora Tatiana conversou muito com a gente e nos deu todo espaço, inclusive disse que cederia algumas horas da aula dela na segunda a tarde para que eu e Ronaldo fizessemos atividades com os meninos, que apesar de novinhos (9-13 anos) tinha demandas daqueles problemas já trazidos pelas acs, como: sexualidade precoce, violência, drogas, caso de bullyng (presenciado por mim com uma das alunas que é especial).
No entanto, são crianças bastante receptivas, ficaram curiosos e entusiasmados com a nossa presença, foram bem carinhosos, adoraram a idéia de uma possivel atividade com eles na sala. Sala esta que é tipicamente composta por meninos (16), tendo apenas 6 meninas. O que facilitaria o vinculo, até porque como o grupo de segunda só é eu e Ronaldo, acredito que numa atividade com maioria mulheres haveria uma certa dificuldade de interação, afinal eu sou a única menina do grupo e Ronaldo é homem.
Ela sugeriu também que fizessemos um trabalho com os meninos do 5º ano, que são maiores e são mais ''problemáticos''. A principio, gostaria de começar pela turma do 4º ano e depois a do 5º ou juntá-las (como sugeriu Tatiana) ou então se alguém do resto do grupo ficasse com esta turma em outro dia da semana também seria uma opção.
Fomos também na escolinha Beija Flor, a tarde os meninos são menores (4-5 anos), mas pela manhã são maiores e como as meninas que conheceram já disseram, eles estão bem inseridos nesse contexto de violência. A professora só sinalizou a respeito do recesso junino deles, o que nos daria um bom tempo pra elaborar essas atividades até o regresso (em julho).
Enfim, ainda vou conversar com Ronaldo, mas minha preferência pela turma do 4º ano para começar o projeto ficou mais do que nítida, agora é sentar para discutir e elaborar estratégias de alcance a esse grupo de jovens crianças para um êxito na nossa proposta que é previnir a violência e promover a paz.
Camilla Veras
Graduanda em Psicologia -UFBA
Fomos também na escolinha Beija Flor, a tarde os meninos são menores (4-5 anos), mas pela manhã são maiores e como as meninas que conheceram já disseram, eles estão bem inseridos nesse contexto de violência. A professora só sinalizou a respeito do recesso junino deles, o que nos daria um bom tempo pra elaborar essas atividades até o regresso (em julho).
Enfim, ainda vou conversar com Ronaldo, mas minha preferência pela turma do 4º ano para começar o projeto ficou mais do que nítida, agora é sentar para discutir e elaborar estratégias de alcance a esse grupo de jovens crianças para um êxito na nossa proposta que é previnir a violência e promover a paz.
Camilla Veras
Graduanda em Psicologia -UFBA
Legal Camila. Bom saber que teve boa recepção nas escolas... Os laços vão se fortalecendo e isso é essencial para o desenvolvimento do nosso trabalho.
ResponderExcluirIzadora Miranda.
Fonoaudiologia